Women with breast cancer: strategies for access to health services and social protection mechanisms
DOI:
https://doi.org/10.47208/sd.v27i1.2834Keywords:
Câncer de mama, Redes de Apoio Social, Proteção Social,Abstract
This paper examines the social protection strategies adopted by women with breast cancer to access health and social care systems. A qualitative research was made and the data were collected through semi-structured interviews performed with ten women diagnosed with breast cancer. The thematic content analysis was used, by emphasizing three central dimensions: (a) access to health services; (b) social support network; and (c) provision and use of social programs and policies. The results point to difficulties in accessing health services, focusing on the prognosis and the chances of cure. In relation to social policies, the sickness benefit was the resource commonly used by women, being restricted to the Social Security taxpayers. In the lack of public policies, the family constitutes the main social protection network available to women, but with important limits in terms of its protective capacity. These issues need to be considered in the search for a guarantee of the right to health as an integral part of the achievement of social rights in Brazil.
Downloads
References
ANDRADE, GRB; VAITSMAN, J. Apoio Social e Redes: conectando solidariedade e saúde. Ciência & Saúde Coletiva Rio de Janeiro: n. 7(4), p. 925-934, out. 2002.
ANFIP. Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil. 20 anos da Constituição Cidadã: avaliação e desafios da Seguridade Social. Brasília: ANFIP, 2008.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2011.
BARRETO, EMT. Acontecimentos que fizeram a história da oncologia no Brasil: Instituto Nacional de Câncer (INCA). Revista Brasileira de Cancerologia. Rio de Janeiro: n. 51(3), p. 267-275, mai. 2005.
BRASIL. Portaria GM nº 2.439 de 8 de dezembro de 2005. Institui a Política Nacional de Atenção Oncológica. Diário Oficial da União, 2005; 8 dez.
BRASIL. Portaria GM n° 874 de 16 de maio de 2013. Institui a Política Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Diário Oficial da União 2013, 2013; 16 mai.
CASTEL, R. As Metamorfoses da Questão Social: uma Crônica do Salário. 5ª Edição Petrópolis (RJ): Vozes; 2005.
COSTA, AM. A organização da atenção ao câncer de mama nos municípios: estudo de um sistema local de saúde. Niterói (RJ). Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Política Social, UFF; 2014.
COSTA, SG. Signos em Transformação: a dialética de uma cultura profissional. São Paulo: Cortez; 1995.
DI GIOVANNI, G. Sistemas de Proteção Social: uma introdução conceitual. In Oliveira MA (Org.). Reforma do Estado e políticas de emprego no Brasil. Campinas: UNICAMP; 1998.
FARIA, JB; SEIDL, EMF. Religiosidade e enfrentamento em contextos de saúde e doença: revisão da literatura. Psicologia: Reflexão e Crítica São Paulo: vol.18, n.3, p.381-389, set, 2005.
FARIAS, SF; GURGEL, JR; GD, COSTA, AM; BRITO, RL; BUARQUE, RR. A regulação no setor público de saúde no Brasil: os (des)caminhos da assistência médico-hospitalar. Ciência saúde coletiva Rio de Janeiro: n.16(Supl.1), p.1043-1053, mar. 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232011000700037&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em 21 fev. 2020.
FLEURY, SM. Políticas sociais e democratização do poder local. In Vergara SC, Correa VLA, (Org.). Propostas para uma gestão pública municipal efetiva. Rio de Janeiro: Ed. FGV; 2003; p. 91-115.
GUTIERREZ, DMD; MINAYO MCS. Papel da Mulher de Camadas Populares de Manaus na Produção de Cuidados da Saúde. Saúde Sociedade. São Paulo: n.4, p.707-720, mai. 2009.
HAGUETTE, TMF. Metodologias qualitativas na Sociologia. Petrópolis (RJ): Vozes; 1997.
INCA. INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. Diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de Mama no Brasil. Rio de Janeiro: INCA; 2016.
INCA. INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. Estimativa 2020. Incidência do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA; 2019.
INCA. INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. Atlas da Mortalidade por Câncer. Rio de Janeiro: INCA. [s.d.]. Disponível em: http://mortalidade.inca.gov.br/Mortalidade/. Acesso em: 12 de jan. 2020.
JACCOUD, L. Proteção social no Brasil: debates e desafios. In Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Concepção e Gestão da Proteção Social não contributiva no Brasil. Brasília: MDS-UNESCO; 2009.
MARQUES, EC. As redes importam para o acesso a bens e serviços obtidos fora de mercados? Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo: n.71, p: 25-40, out. 2009.
MESQUITA, AA. Proteção social na alta vulnerabilidade: o caso das famílias monoparentais femininas. Rio de Janeiro, Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Ciências, em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento, UFRJ, 2012.
NOGUEIRA, TPCCR. Mucama Permitida: a identidade negra do trabalho doméstico no Brasil. Cad Gênero e Diversidade 2017; 3(4): 47-58.
PAIM, JS. Sistema Único de Saúde (SUS) aos 30 anos. Ciência saúde coletiva Rio de Janeiro: n.6, p.1723-1728, abr. 2018.
PINHEIRO, CPO; SILVA, RM; MAMEDE, MV.; FERNANDES, AFC. Participação em Grupo de Apoio: experiência de mulheres com câncer de mama. Revista Latino-americana de Enfermagem São Paulo: n.16(4), p.733-738, mai/jun. 2008.
PINTO, MFT. Custos de Doenças Tabaco-relacionadas: uma análise sob a perspectiva da Economia e da Epidemiologia, Rio de Janeiro, Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, FIOCRUZ; 2007.
SANCHEZ, KOL; FERREIRA, NML; DUPAS, G; COSTA, DB. Apoio social à família do paciente com câncer: identificando caminhos e direções identificando caminhos e direções. Revista Brasileira de Enfermagem Brasília: n.63(2), p.290-299, mar/abr. 2010.
SANTOS, DL; RODRIGUES PHA. Política, atenção primária e acesso a serviços de Média e Alta Complexidade em pequenos municípios. Saúde debate 2014; vol.38, n.103, pp.744-755.
SIERRA, VM. A judicialização da política no Brasil e a atuação do assistente social na justiça. Revista Katálysis. Florianópolis (SC): n.14(2), p.256-264. jul/dez. 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-49802011000200013&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 12 jan. 2020.
SILVA, AD. Ser homem, ser mulher: as reflexões acerca do entendimento de gênero. In: Mãe/mulher atrás das grades: a realidade imposta pelo cárcere à família monoparental feminina. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, p. 51-100. 2015.
SKABA, MMVF. Compreendendo a trajetória de mulheres em busca do diagnóstico e tratamento do câncer de mama: uma perspectiva sócio-antropológica. Rio de Janeiro, Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Ciências, FIOCRUZ; 2003.
TEIXEIRA, LA. O controle do câncer no Brasil na primeira metade do século XX. História Ciências Saúde Manguinhos Rio de Janeiro: n.17(Supl.1), p.13-31. jul. 2010.
THULER, LC. Considerações sobre a prevenção do câncer de mama feminino. Revista Brasileira de Cancerologia Rio de Janeiro: n. 49(4), p. 227-238. 2003.
VIACAVA F, OLIVEIRA RAD, CARVALHO, CC, LAGUARDIA J, BELLIDO JG. SUS: oferta, acesso e utilização de serviços de saúde nos últimos 30 anos. Ciênc saúde colet 2018; vol.23, n.6, pp.1751-1762.
VIANA, ALD; LEVCOVITZ, E. Proteção Social: introduzindo o debate. In: VIANA, ALD; ELIAS, PEM; IBAÑEZ, N. (Org.). Proteção Social: dilemas e desafios. São Paulo: Hucitec; 2005.
VIEIRA, JA. A identidade da mulher na modernidade. DELTA São Paulo, vol.21, n.spe, p.207-238, 2005.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2020 Thaislayne Nunes de Oliveira, Mônica de Castro Maia Senna

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.